Em 1994 minha mãe, Maria, fazia aulas de cerâmica e me levava de vez em quando para que eu pudesse exercitar minha criatividade, e desconfio que para me acalmar também, já que mexer com o barro é uma terapia.
Anos se passaram, minha mãe não tinha mais contato com o professor nem com o barro.
A 3 anos atrás, 2021, depois de ter voltado de uma temporada fora do país, bateu uma necessidade de mudança, mas não sabia exatamente o caminho a seguir.
Foi durante um café com uma amiga que surgiu a ideia de começar as aulas de cerâmica. Ela me passou o contato de uma conhecida, e a partir dela eu conseguir encontrar um professo, que por um a acaso, vinha a ser aquele professor da minha mãe, do início da história.
Além da alegria de ter reencontrado o professor, o contato com a argila foi um presente. Comecei como terapia, mas logo vieram os pedidos e pensei: “porque não fazer dessa terapia um trabalho?”
Demorei pra aceitar essa mudança, mas hoje, muito confortável, eu apresento a BARROBÁ.
Espero que gostem!